

Unimed Santos expõe altos custos com TEA, enquanto mantém serviço próprio subutilizado e clínica de diretor credenciada
O presidente da Unimed Santos divulgou um vídeo aos cooperados onde expõe altos custos com TEA. Cooperados questionam, no entanto, porque a cooperativa mantém subutilizado três (dos cinco) andares do prédio do Multitea enquanto recorre ao credenciamento de outras clínicas, como a que tem no quadro societário o diretor de Provimento e Saúde.
GERAL
Redação
3/6/2025


No final da semana passada, a Unimed Santos divulgou aos seus cooperados um vídeo no qual o diretor presidente esclarece alguns números da cooperativa.
O trecho em que falou sobre os altos custos com TEA chamou a atenção. No vídeo, Claudino diz:
“Nós temos um grande problema na cooperativa que são alguns grandes ofensores novos. Ofensores que nós não tínhamos e começamos a ter. Então, por exemplo: um ofensor muito importante, o TEA... é o tratamento do espectro autista (SIC) que foi introduzido há 5 anos atrás (SIC). No ano passado, representou uma despesa para nós de R$82 milhões”.
Questionamento legítimo
Cooperados começaram a se perguntar por que, apesar de possuir o Multitea, um prédio de cinco andares para esse tipo de atendimento – dos quais três estão subutilizados –, a cooperativa prioriza o credenciamento de clínicas externas.
Entre as unidades credenciadas está a Clínica RGD de Multiespecialidades Médicas, que tem como sócio o próprio diretor de Provimento e Saúde da Unimed Santos.
Apesar de não haver ilegalidade no fato de um dirigente cooperativista ter um serviço credenciado à cooperativa, a questão que fica é: por que a Unimed Santos não fortalece o Multitea e, em vez disso, mantém gastos altos com clínicas externas?
E, se o Multitea for um mau negócio para a Cooperativa, por que as clínicas externas são bons negócios para seus donos?
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