Com operação negativa desde 2021, diretoria da Unimed Natal testará popularidade nas urnas
Em 2021, o grupo que dirige a Unimed Natal foi reconduzido aos cargos em uma “eleição de chapa única”. Desde então, entregou resultados operacionais negativos em todos os anos. Entre os cooperados, cresce a vontade de que a oposição apresente chapa.
GERAL
Redação
9/23/2024
Fernando Pinto chegou à presidência da Unimed Natal em 2017. Na época, conquistou 522 votos (contra 385 da candidata de oposição Edailna Melo).
No escrutínio seguinte, ocorrido em 2021, foi reeleito – sendo o único a apresentar chapa.
De lá para cá, o clima político parece ser outro.
O ano de 2021 se encerrou com perdas de R$53,4 milhões e um resultado operacional negativo em quase R$60 milhões.
Em 2022, não houve perdas em razão da rentabilidade dos ativos financeiros da cooperativa, mas a operação foi negativa em mais de R$24 milhões.
Em 2023, a operação foi negativa em R$28,2 milhões e terminou com pouco mais de R$1 milhão em perdas.
Até mesmo a operação do primeiro semestre de 2024 – que tem sido um ano bom para as outras operadoras de saúde – está negativa.
Nos bastidores, comenta-se que o segundo mandato de Fernando Pinto não goza da mesma popularidade do primeiro e, ao que tudo indica, esta popularidade será testada nas urnas.
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